Escultura em cerâmica- terracota 

Arte é uma forma de viver.
É uma escolha, um caminho.
Arte não se faz, arte se é, se vive.
Escolhi ser arte, ou apenas nasci assim.
Escolhi ser arte aprendendo a cada dia que este é o dia. O hoje, o agora, este instante... isto é vida. O restante é complemento. Doces ou amargos complementos. Este é o momento de fazer arte, de viver...
Então porque materializar algumas coisas? Se o material não é real, porque é tão essencial...
Um momento de criação, livre, espontâneo, e uma das formas de se aproximar da essência. Daquela sensação que não se descreve em palavras. Daquele simples fatos de sentir que foi real.
Escolhi preencher minha vida com desenhos, cores, formas, volumes. Vivo o ritual de confecção da arte como um momento pleno. Cuido, protejo cada peça como única.
Estas pequenas peças são minhas jóias, meus tesouros individuais. São ferramentas que valorizo quando transformo materiais antigos, quando componho novas pinturas ou dou forma ao barro. Amplio assim as possibilidades de formatos e linguagem.


E qual o significado? Qual o tema? Qual a referência?
Aí esta...! Não existe uma referência descritivel.
Arte pra mim é quando uma coisa não precisa ser explicada, não precisa ser descrita ou comparada.
Ela simplesmente é.
Simplesmente é o que se propôs a ser

           

      "Cada criança é um artista,

  o problema é permanecer um artista

       quando crescer ..." 

          
                                                   Pablo Picasso

"O que pensa que é um artista? Um idiota, que só tem olhos quando pintor, só ouvidos quando músico, ou apenas uma lira para todos os estados de alma, quando poeta, ou só músculos quando lavrador? 
Pelo contrário! Ele é simultaneamente um ente político que vive constantemente com a consciência dos acontecimentos mundiais destruidores, ardentes ou alegres e que se forma completamente segundo a imagem destes.
Como seria possível não ter interesse pelos outros homens e afastar-se numa indiferença de marfim de uma vida que se nos apresenta tão rica?
 Não, a pintura não foi inventada para decorar casas. Ela é uma arma de ataque e defesa contra o inimigo."

Pablo Picasso 

Arteira

Juntaram trinta raios e a isso chamaram de roda
Onde está a utilidade da roda?

o espaço onde nada existe que depende a utilidade da roda.
Amasso a argila para dar forma a um vaso,
e é espaço onde nada existe que depende a utilidade do vaso.
Recortamos espaços nas paredes para colocar porta e janelas,
e é desses espaços onde nada existe que depende a a utilidade da casa.


Conclusão: assim como nos servimos daquilo que é útil,

devemos reconhecer a utilidade daquilo que não é útil.
A arte não é para servir o desejo cotidiano.
A arte é para melhorar as pessoas ,trazer a tona o que existe em sua essência.
A vida está entre a razão e a sensibilidade.

Cenografia

O conceito de cenografia que durante toda história da cenografia ocidental sofreu alterações devido a evolução tecnológica e adaptação a novos espaços, apresenta-se ainda mais confuso. se deve a esta "mania" da cenografia de entrar em um espaço, reconhecê-lo em suas particularidades e adaptar-se a suas necessidades até adquirir uma linguagem própria deste sistema. Pretende ser compreendido por todos, da mesma maneira, em qualquer parte do mundo. Na verdade, o que para um pode ser uma expressão cenográfica sublime, poderá parecer bastante desagradável para outro. Um cenógrafo, usando material velho, poderá nos deixar sem fôlego com seu trabalho. O mesmo cenário, que nos fascina, a outro pode parecer um amontoado de lixo. Como qualquer atividade artística, a cenografia revela, através do material e das formas que usa, um conjunto de emoções e de idéias relativas e pessoais.
As fases de transição que fizeram com que a cenografia passasse de arte pictórica a arte plástica; a incorporação da luz elétrica como elemento comunicacional; o uso de paisagens naturais na fotografia em movimento do cinema; assim como, a fragmentação da imagem irradiada da televisão, levaram profissionais e teóricos a discutir o papel do cenário no espetáculo: sua relação com o espaço, com o artista e com o público. 

Restauração

Recuperar o passado. Impedir que parte da história desapareça. Fazer ressurgir, às vezes das cinzas, uma obra praticamente destruída. Isso não é mágica. Devolver a beleza original de um monumento é possível. Mas, exige habilidade, lógica e paciência para enfrentar uma longa jornada de muito esforço.